Início Atualidade Setor da saúde enfrenta ameaças crescentes de cibercriminosos

Setor da saúde enfrenta ameaças crescentes de cibercriminosos

O setor da saúde encontra-se sob uma ameaça significativa por parte dos cibercriminosos. Um relatório de 2023 da Agência da União Europeia para a Cibersegurança (ENISA) revela que 53% dos incidentes cibernéticos focaram-se nos prestadores de cuidados de saúde, com os hospitais a emergir como os principais alvos.

Neste contexto, a x63Unit, uma divisão especializada em ciberinteligência da Cipher, do Grupo Prosegur, está empenhada em identificar e analisar os cibercriminosos ativos neste domínio. A sua missão é detetar as ferramentas e vulnerabilidades exploradas pelos hackers para melhorar as defesas existentes e prever ataques futuros.

No seu último relatório, a x63 identifica os principais agentes de ciberataques no setor da saúde em 2023. Grupos de ransomware como RansomHouse, Lockbit e Blackcat são destacados, juntamente com Ameaças Persistentes Avançadas (APTs) como FIN8, APT41 e APT22, que se especializam em espionagem e furto de dados críticos. Adicionalmente, o hacktivismo, representado por grupos como Killnet e Anonymous Sudan, e os IAB’s (Initial Access Brokers), incluindo Sapphire, Olive e Teal Cosmos Taurus, têm um papel crucial na exposição de acessos não autorizados e na comercialização de informações confidenciais.

MAIS:  Portugal solicita mais dois cheques do PRR

Este panorama sublinha a importância da Threat Intelligence na definição de estratégias proativas de prevenção e resposta a incidentes, de modo a que as organizações de saúde adotem medidas de segurança mais robustas para assegurar a proteção de informações delicadas e a continuidade dos serviços imprescindíveis.

Artigo anteriorFalta de profissionais de cibersegurança pode comprometer integridade das organizações
Próximo artigoInscrições Abertas: Concurso de Apoio à Criação’24. Produção da Fundação ”la Caixa”
Avatar photo
Equipo de la redacción central de EditorialOn. Somos muchos, de sitios muy distintos y vivimos por y para la información.