O ministro da Economia e do Mar assegurou que há dois documentos da Comissão Europeia que validam o atual processo de venda Efacec.
O ministro da Economia e do Mar confirmou que o atual processo de venda da Efacec foi validado por dois documentos da Comissão Europeia. Ele afirmou que a Direção-Geral da Concorrência possui pareceres que validam todas as ações realizadas pelo Estado.
A injeção de capital na Efacec
Questionado sobre a injeção de mais 160 milhões de euros na Efacec e o impacto nas contas do Orçamento do Estado para 2024, o ministro explicou que essa nova injeção de capital era necessária para manter a empresa funcionando e em conformidade com as regras europeias. Ele ressaltou a importância da empresa para a região Norte do país e mencionou que uma das cartas da Comissão Europeia confirma que essa solução era a mais adequada.
As contas da Efacec
O ministro também explicou que foram feitas análises para avaliar os custos caso a Efacec falisse. Por exemplo, seria necessário gastar 1,7 milhões de euros por mês para pagar os subsídios de desemprego. Essa nova injeção de capital visa evitar essa situação.
A importância da Efacec
Costa Silva destacou a importância da Efacec como uma grande empresa tecnológica para a economia portuguesa. Ele mencionou vários projetos em que a empresa está envolvida, incluindo a modernização das redes elétricas em França e Espanha. Ele enfatizou que deixar a empresa falir seria desastroso para a economia e, especialmente, para a região Norte do país.
A venda da Efacec à Mutares
O ministro afirmou que o fundo alemão Mutares, comprador da Efacec, se comprometeu a manter a força de trabalho e o centro operacional e de decisões da empresa em Portugal. Ele revelou que propostas foram recebidas para criar uma “Efacec boa” e uma “Efacec má”, mas o governo nunca aceitou o desmembramento da empresa.
A nova injeção de capital
Na semana passada, o ministro da Economia anunciou que o Estado vai injetar mais 160 milhões de euros na Efacec, juntamente com os 15 milhões de euros em capital e 60 milhões de euros em garantias do fundo Mutares. Até agora, o Estado já havia injetado 200 milhões de euros na empresa em suprimentos.