O Bitcoin (BTC) caiu abaixo do suporte de US$37 mil no início da tarde de segunda-feira (27), quando o benchmark estava precificado em torno de US$36,8 mil (-1,53%). Esse valor ainda estava acima do suporte-chave de US$36 mil apontado pelo especialista brasileiro em criptomoedas Diego Consimo, que prevê uma possível correção para US$33,7 mil (-8,5%).
De acordo com o fundador do canal Crypto Investidor, uma correção mais acentuada do BTC estaria condicionada à perda de suporte de uma linha de tendência de alta (LTA) na região de US$36 mil.
“O Bitcoin está em um momento delicado, pois rejeitou o rompimento de topo na última semana e pode buscar suporte entre a EMA de 9 períodos do semanal e na MA de 50 períodos do gráfico diário, que estão na região entre US$34.400 e US$33.700”, disse Consimo.
Ele ainda está acompanhando os indicadores macroeconômicos que podem impactar o mercado de criptomoedas ao longo da semana, como a divulgação de dados do índice de preços de gastos com consumo (PCE) e o índice de gerente de compras (PMI) de outubro dos EUA, além do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre.
Consimo não descarta a possibilidade de alta do BTC e observa que, para que o Bitcoin se recupere e atinja os patamares de US$43.000 e US$48.000, ele precisa romper o topo dos US$38.400. No entanto, neste momento, a maior probabilidade seria uma queda antes de buscar esses alvos.
Nas primeiras horas da manhã, enquanto o Bitcoin já mostrava sinais de queda, uma nova memecoin subiu 150% na Bitget, segundo o Cointelegraph Brasil.